Neste último dia 11, o BNB atingiu um surpreendente novo recorde histórico de US$ 907. Esse movimento impressionante fez com que muitos o vissem novamente como um dos ativos digitais mais promissores do ano. A combinação de compras em grande volume e investimentos institucionais levou alguns analistas a acreditarem que estamos a um passo da marca dos US$ 1.000, consolidando o ativo como uma estrela na atual onda de altcoins.
O analista Mike Ermolaev, da Outset PR, enfatizou que não se pode desconsiderar a performance da moeda como um simples acaso. Para ele, os fundamentos técnicos, a adoção por grandes empresas e o modelo deflacionário do token funcionam como uma base forte, propensa a impulsionar o crescimento contínuo.
Ele comentou que o recorde de US$ 907 é apenas o começo, e a expectativa é que o mercado busque a próxima alta, que pode levar o preço para quatro dígitos.
Análise Técnica do BNB
Olhando para os gráficos, o BNB quebrou a barreira de US$ 880,76, um nível importante que corresponde ao retraçamento de Fibonacci de 23,6%. Esse movimento foi respaldado por uma divergência positiva no MACD e um RSI de 62,48, o que significa que ainda há espaço para crescimento sem entrar na zona de sobrecompra. Esse padrão de análise confirma uma tendência que começou em julho, quando a moeda registrou uma mínima de US$ 798.
Um ponto crucial a ser observado agora é a marca de US$ 901, que representa o retraçamento de 38,2% de Fibonacci. Caso essa barreira seja ultrapassada, muitos analistas acreditam que o próximo alvo pode ser US$ 935, abrindo caminho para a busca do psicológico US$ 1.000. Enquanto o BNB permanecer acima de US$ 880, a expectativa é de que a tendência de alta continue.
A Influência das Grandes Empresas
Outro fator que tem contribuído para a alta do BNB é a movimentação de grandes empresas que estão se aventurando no universo das criptomoedas. Em agosto, a BNC, uma companhia da Nasdaq, anunciou a compra de US$ 160 milhões em BNB, parte de uma estratégia mais ampla de tesouraria. No mês anterior, a Nano Labs também fez ondas com uma aquisição de US$ 90 milhões.
Essas compras em larga escala não só diminuem a oferta disponível do ativo, como também enviam um sinal claro de confiança no ecossistema da Binance. E as boas novas não param por aí. Durante a semana de 3 a 9 de setembro, a BNB Chain processou impressionantes 111,6 milhões de transações, enquanto os DEXs movimentaram US$ 47,2 bilhões, superando até mesmo Ethereum e Solana somados. Embora apenas 23% desse volume esteja diretamente ligado ao BNB, o crescimento da rede é notável e promete um impacto positivo no futuro.
Recentemente, a parceria entre a Binance e a Franklin Templeton, gestora com impressionantes US$ 1,6 trilhão sob gestão, irá possibilitar novas iniciativas para tokenização de ativos do mundo real. Isso deve fortalecer ainda mais a liquidez da rede e aumentar a relevância do BNB nesse setor.
O Mercado de Derivativos e o Que Esperar
Além das análises gráficas e dos investimentos institucionais, o mercado de derivativos está exercendo uma pressão significativa sobre as compras. Nos últimos dias, os contratos futuros do BNB movimentaram US$ 1,19 bilhão, resultando na liquidação de US$ 1,83 milhão em posições vendidas. Esse fenômeno, conhecido como short squeeze, tende a acelerar ainda mais os ralis e aumenta a volatilidade.
Outro problema no horizonte é a queima trimestral de tokens, programada para outubro, que deve retirar cerca de 1,47 milhão de BNB de circulação, totalizando mais de US$ 1 bilhão em valor. Essa característica deflacionária, somada à crescente demanda, pode ser o impulso que levará o ativo a alcançar os tão esperados US$ 1.000.
Muitos analistas, como Lingrid e Kryll_ai, acreditam que a marca de US$ 1.000 está se aproximando rapidamente. Ermolaev observa que as recentes quebras de resistência estão indicando que a força técnica e a pressão compradora estão em harmonia.
Enquanto isso, Lingrid comentou sobre a recuperação do BNB: “Retomamos os US$ 900 com força e a estrutura gráfica mostra que os compradores continuam dominando. Manter-se acima desse nível pode nos levar diretamente a US$ 1.000”. E, por outro lado, Kryll_ai não é tímido em suas previsões, citando que o BNB pode até buscar US$ 1.500 a médio prazo, especialmente devido à forte aliança com a Franklin Templeton.
Por fim, existe uma voz mais cautelosa no cenário, como a de Jamos Parsa, que alerta sobre possíveis correções no índice. Segundo ele, “ainda não observamos um fechamento diário sólido acima do topo anterior, podendo ocorrer uma pausa antes de novos avanços”. Porém, ele também lembra que as zonas de suporte estão bem definidas, o que dá um certo conforto aos investidores.
